terça-feira, 27 de outubro de 2009

Bombinas orientalis


Este é o primeiro post e é sobre rãs bombinas História [ editar ]
As bombinas são rãs que habitam zonas diferentes conforme a espécie, mas que podem ser encontradas na Europeu e na Ásia.

Habitam zonas húmidas e temperadas com vegetação densa.

De todas as espécies a Bombina orientalis é a mais popular como animal de estimação.

Existem várias espécies de rãs bombinas:

Sapo-de-barriga-de-fogo (Bombina bombina) - A espécie com maior distribuição em estado selvagem é comum na Europa. A zona dorsal é verde vivo e a barriga é vermelha. Tem manchas negras que lhe percorrem todo o corpo cortando a vivacidade das cores. As manchas podem tornar-se em riscas na zona da barriga

Sapo de ventre amarelo (Bombina variegata) - Espécie que só é encontrada no seu estado selvagem na Europa. A parte superior do corpo é catanha acizentada e a inferior é manchada de amarelo vivo. Tem a particularidade de ter as pupilas em forma de coração.

Sapo Asiático ou Sapo ferreiro Oriental (Bombina orientalis) - A espécie mais comum em cativeiro. De um verde vivo com manchas escuras na metade superior do corpo. Por vezes pode apresentar esta zona com cores menos vivas. A zona ventral é geralmente alaranjada, mas pode variar do amarelo ao vermelho.

Bombina fortinuptialis - Habita pântanos e locais húmidos na China, Tailândia e Coreia. Esta espécie está considera vulnerável em estado selvagem.

Bombina maxima - A maior de todas as espécies de bombinas com um comprimento médio de 7,5 cm. Encontrada na China, a sua sobrevivência é considerada vulnerável.

Bombina microdeladigitoria - Liu, Hu & Yang, 1960. Habitante da China e Vietname, é também uma espécie vulnerável.

Bombina lichuanensis - Encontrada na China, está na lista de espécies vulneráveis em estado selvagem.
Bombina pachypus - Natural da Itália.


Manuseamento
As bombinas são ligeiramente tóxicas e o manuseio não deve ser regular. Para além disso, por se tratar de anfíbios, a pele destes animais é muito porosa e pode absorver qualquer impureza que o dono tenha na mão. O ideal é manusear estas rãs com luvas de látex, ou ter muito cuidado com a higiene das mãos antes e após o manuseio.

Temperamento
Estes sapos coloridos são sociáveis e preferem viver em grupo. São animais diurnos e possuem um chamamento bastante audível.

Alojamento
As bombinas são anfíbios semi-aquáticos e devem ter à disposição uma zona seca e uma zona aquática, ambas de grande dimensão. Um aquaterrário de 50 litros, ou 60 x 30 x 30 cm dá para 3 exemplares.

A água deve estar entre os 18 e os 25ºC, o que implica que no Inverno pode ser necessário ter um aquecedor para a água e uma lâmpada de aquecimento na zona seca. A lâmpada de raios UVB é sempre uma mais valia na ajuda da fixação do cálcio.

A temperatura pode descer até aos 15ºC, mas as rãs sentem-se mais confortáveis na amplitude térmica supracitada. Se a temperatura descer abaixo dos 15ºC, a rã começa a ficar menos activa e pode hibernar. Valores abaixo dos 5ºC podem ser letais.

A profundidade da água deve ser suficiente para que a rã possa mergulhar.

Dieta
As rãs adultas alimentam-se de insectos e larvas: grilos, minhocas, etc. Os tenébrios são demasiado rijos (mas a minhas aceitam sem problemas) para poderem ser comidos pelas bombinas. Os exemplares jovens aceitam moscas da fruta, minhocas, grilos recém-nascidos, entre outros.

Geralmente, as bombinas só aceitam alimento vivo e chegam mesmo a largar animais que não oferecem resistência. Uma opção ao alimento vivo é usar uma pinça e agitar a presa, fazendo crer que está viva.

É possível realçar as cores da Bombina orientais através da alimentação. Um pedaço de cenoura dado esporadicamente desde nova vai acentuar os laranjas e vermelhos.

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